terça-feira, 30 de maio de 2023

Os cebolas, os tanques e as lagoas IV

 Lagoa na praça de eventos


Quando tinha meus sete anos de idade, eu costumava ir até a casa da madrinha da minha mãe. Ela morava no Povoado São Luiz, que hoje é um bairro! Onde hoje fica localizado o Campo do Itabaiana (Estádio Presidente Médici) e a Praça de Eventos era uma grande terreno coberto por uma imensidão de areia branca. Toda a praça era utilizada como campos de peladas. Nesta época, no lado onde oeste da praça, existia uma lagoa! Não era uma lagoa grande, mas existia e com um pequeno pé de mangueira bem as margens.

Como naquela época minha mãe não me deixava ir até o outro lado da cidade, oposto de onde morávamos, não cheguei ver o aterro desta lagoa. Acredito que tenha sido aterrada com a construção do Estádio Presidente Médici.

Utilidade da praça
Com a construção do Estádio Presidente Médici, o restante da praça continuou um grande areal sendo utilizado geralmente como campos de peladas (futebol soçaite), as festas natalinas eram realizadas na Praça Santa Cruz passaram a ocorrem na nova praça e todos os circos, que visitavam a cidade, mostravam seus espetáculos neste local, ou seja, na prática já era praça de eventos desde aquela época.

Fotografia tirada na década de 70 (século passado). Foto retirada no
 Grupo Itabaiana Grande (facebook, internet)
Um problema em frente ao colégio

Essa lagoa, quando sangrava, formava um pequeno um riacho (na realidade um córrego) que era alimentado, durante o percurso, pelos esgotas das casas vizinhas.Seu percurso atravessava um terreno (se dizia Praça) que ficava ao lado esquerdo do Colégio Estadual Murilo Braga que com o decorrer do tempo virou um depósito de lixo e depois se transformou em uma área residencial.

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Fofo conseguida no grupo Itabaiana Grande( Facebook, internet) Observando  esta  foto  se percebe que existe um terreno baldio  (diziam que era uma praça) e  era por esse terreno que passava o córrego  que era o sangradouro da lagoa  que existia antigamente na atual Praça de eventos.

O córrego entrava em um boeiro antes de passar em frente do Colégio Estadual Murilo Braga. O problema era quando a chuva era forte, o bueiro não comportar a grande quantidade de água, tínhamos de entrar no colégio molhando os pés, no período que eu estudava, se usava sapato vulcalitre (feito com material sintético). Os pés abafados, juntamente com as meias molhadas, provocavam chulé o suficiente para incomodar durante o decorrer das aulas!

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Em ocasiões de chuvas torrenciais a frente do colégio, e as ruas laterais  ficavam alagadas e era obrigado a todos atravessarem molhando os pés! (foto retirada no google - 2012)

Depois de atravessar por frente o colégio e as ruas o córrego entrava para trás das casas passando bem ao fundo da padaria do João Patola (hoje a padaria fica na outra esquina de frente), percorria pelos fundos das casas da Rua do Fato (Rua Itaporanga) e da rua que ficava ao lado do Colégio Estadual Murilo Braga, indo desaguar em outra duas lagos que ficavam em frente ao atual Hospital Dr. Pedro Garcia Moreno.
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Aspecto atual da Praça de Eventos (foto retirada no google - 2012)

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