Vários escrevem, um digita
Embora já estejamos no século XXI, muitas empresas, principalmente as chamadas empresas públicas, ainda mantêm a organização como se estivéssemos no período que existiam os datilógrafos, para substituir a figura do datilógrafo criaram a figura do digitador e posteriormente veio a figura do operador de microcomputador.
Na época das máquinas de datilografia, as pessoas escreviam manualmente em papéis utilizando canetas e depois mandava para que o profissional em datilografia escrever os textos nas famosas máquinas de escrever.
Surgiu a figura do computador, as pessoas continuaram escrevendo nos papéis e posteriormente enviando os escritos para um digitador, ou seja, apenas substituíram a máquina de escrever por um computador (usando o computador como se fosse uma máquina de escrever moderna) e o datilógrafo por um digitador, mas o modo operacional continuou o mesmo !
Os programas de computador se tornaram mais modernos e fáceis de usar e as empresas passaram a cobrar dos profissionais que saibam operações básica no uso do computador, o uso dos chamados programas OFFICES, que são compostos, em sua grande maioria, por um Editor de Texto, Editor de Planilha e Programa de apresentação (Power Point é um deles). Os profissionais ocupados em áreas de chefia continuam escrevendo, montando suas planilhas, criando suas apresentações e mandando um profissional, que agora chamam Técnico de Informática, realizarem esse serviço, ou seja, substituíram a figura do papel manual pelo papel digital e depois mandam uma pessoas que tenha mais habilidade no computador (o Técnico em Informática) realizar o serviço.
A exigência das empresas em relação aos profissionais de cada área nestes itens é em decorrência que não se justifica usar tanto papel, mandar uma pessoa com habilidades em operações básica do computador fazer todo o serviço de reescrever, organizar ou mesmo efetuar operações básicas quando o próprio profissional idealizador poderia fazer o serviço básico. Embora os profissionais já deixem os dados gravados de alguma forma em forma digital, ainda se perde muito tempo e dinheiro se pagando a outro profissional para realização de serviços triviais, ou seja, esse pessoal ainda estão na época da Máquina de Datilografia onde, os profissionais do alto escalão e os que tinham poderes de decisão não apenas ordenava para alguém digitar até uma simples declaração.
As empresas, com administradores atualizados, já não aceitam que profissionais escrevam ou planejem o serviço e mande para alguém montar planilha, digitar projetos ou mesmo montar gráficos e sim que cada um utilize os programas específicos para isso, mas isso ainda não ocorre em muitas empresas e principalmente na área pública.
Atualmente, a coisa ficou ainda mais grave, já que os sistemas de operações básicas de computadores estão funcionando online, onde os pacotes chamados OFFICES funcionam de maneira colaborativa e os profissionais podem trabalhar em grupo, mas grande parte dos profissionais, principalmente na Rede Pública, ainda trabalham gravando os trabalhos em arquivos individuais e enviando cópias uns para os outros em vez de compartilhar e trabalhar em grupo diretamente no documento.
Observando atentamente, se percebe que a organização nessas empresas ainda estão no período da máquina de datilografar, onde os profissionais escrevem , criam planilhas, planejam apresentações, criam os gráficos e depois procuram o Técnico de Informática (geralmente um operador de computador) para realização desses serviços..
Uma rápida pesquisa junto a administradores e profissionais, de empresas mais atualizadas, os profissionais já dominam os recursos dos chamados OFFICES e com percepção visando o uso online, no que se convencionou Trabalho nas Nuvens.
No setor público a coisa é mais grave ainda e até mesmo o uso do OFFICE off line ainda não é de domínio de grande parte dos profissionais e o uso dos recursos online (Trabalhando nas Nuvens) é muito reduzido. O mais espantosos é que essa desatualização dos profissionais ocorrem mais com os que têm algum poder de decisão.
Esse tipo de procedimento ocorre muito pouco nas empresas privadas (mas ainda ocorrem) e é mais comum no serviço público, onde a organização das relações profissionais ainda é semelhante aos dos tempos da máquina de datilografia !
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