Parece que estamos vivendo nos velhos tempos da Ditadura (1964/1985) onde imperava a censura e a distorção dos fatos.
A diferença é que hoje quem usa desses instrumentos é a chamada grande mídia, as grandes corporações de imprensa (Globo, Estadão, Folha, Abril) e seus acólitos, que aliás, vivem hipocritamente alardeando serem os grandes defensores da liberdade de expressão e acusando quem os critica como simpatizantes da censura.
Se esta postura das grandes corporações de imprensa não é novidade, nos recentes acontecimentos transcorridos na Venezuela elas se superaram.
No domingo, logo após a derrota do candidato Henrique Capriles no pleito eleitoral de domingo passado, este fez um pronunciamento incitando seus partidários a ir às ruas protestar contra uma suposta fraude eleitoral e exigir a recontagem de votos.
Na segunda feira, a massa raivosa ocupou ruas, destruiu postos de saude, mercados etc e assassinou pessoas militantes do partido do presidente eleito, Nicolás Maduro. O resultado da ação da massa descontrolada (incêndios, depredações, 8 mortos e dezenas de feridos) foi tão aterrorizante que o ex-candidato Capriles recuou e suspendeu uma manifestação convocada para dois dias depois.
A destruição e violência repercutia na imprensa internacional enquanto os barões da mídia brasileira silenciavam, distorciam, omitiam.
Quem noticiou os fatos referiu-se a eles como "choques entre chavistas e oposicionistas". E quando revelou-se a identidade dos mortos estas foram solenemente omitidas. Censuradas, por uma questão política, pois revelavam os chavistas como vítimas e como algozes os partidários do candidato simpático à grande imprensa nacional.
A bem da verdade factual e em nome da liberdade de expressão vamos revelar a identidade das vítimas, como a mídia conservadora vem revelando a identidade das vítimas do atentado em Boston.
José Luís Ponce Ordoñez – 45 anos, carpinteiro, militante do PSUV, morto com tiro na cabeça
Rosiris del Valle Reyes Rangel – 44 anos, militante do PSUV, morta com tiro nas costas
Ender José Bastardo – 21 anos, militante do PSUV, morto com quatro tiros.
Henry Rangel La Rosa – 32 anos, militante do PSUV, morto a tiros por encapuzados na porta de casa
Johan Antonio Hernández Acosta – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.
Luis Eduardo García Polanco – 25 anos, militante do PSUV, morto com um tiro no rosto enquanto comemorava a vitória de Maduro em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral no Estado Zulia.
Rey David Sánchez – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.
Cliver Enrique Guzmán – Ministério Público da Venezuela só divulgou que era militante do PSUV e que foi assassinado em uma manifestação.
A diferença é que hoje quem usa desses instrumentos é a chamada grande mídia, as grandes corporações de imprensa (Globo, Estadão, Folha, Abril) e seus acólitos, que aliás, vivem hipocritamente alardeando serem os grandes defensores da liberdade de expressão e acusando quem os critica como simpatizantes da censura.
Se esta postura das grandes corporações de imprensa não é novidade, nos recentes acontecimentos transcorridos na Venezuela elas se superaram.
No domingo, logo após a derrota do candidato Henrique Capriles no pleito eleitoral de domingo passado, este fez um pronunciamento incitando seus partidários a ir às ruas protestar contra uma suposta fraude eleitoral e exigir a recontagem de votos.
Na segunda feira, a massa raivosa ocupou ruas, destruiu postos de saude, mercados etc e assassinou pessoas militantes do partido do presidente eleito, Nicolás Maduro. O resultado da ação da massa descontrolada (incêndios, depredações, 8 mortos e dezenas de feridos) foi tão aterrorizante que o ex-candidato Capriles recuou e suspendeu uma manifestação convocada para dois dias depois.
A destruição e violência repercutia na imprensa internacional enquanto os barões da mídia brasileira silenciavam, distorciam, omitiam.
Quem noticiou os fatos referiu-se a eles como "choques entre chavistas e oposicionistas". E quando revelou-se a identidade dos mortos estas foram solenemente omitidas. Censuradas, por uma questão política, pois revelavam os chavistas como vítimas e como algozes os partidários do candidato simpático à grande imprensa nacional.
A bem da verdade factual e em nome da liberdade de expressão vamos revelar a identidade das vítimas, como a mídia conservadora vem revelando a identidade das vítimas do atentado em Boston.
José Luís Ponce Ordoñez – 45 anos, carpinteiro, militante do PSUV, morto com tiro na cabeça
Rosiris del Valle Reyes Rangel – 44 anos, militante do PSUV, morta com tiro nas costas
Ender José Bastardo – 21 anos, militante do PSUV, morto com quatro tiros.
Henry Rangel La Rosa – 32 anos, militante do PSUV, morto a tiros por encapuzados na porta de casa
Johan Antonio Hernández Acosta – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.
Luis Eduardo García Polanco – 25 anos, militante do PSUV, morto com um tiro no rosto enquanto comemorava a vitória de Maduro em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral no Estado Zulia.
Rey David Sánchez – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.
Cliver Enrique Guzmán – Ministério Público da Venezuela só divulgou que era militante do PSUV e que foi assassinado em uma manifestação.
Testo retirado deste blog: INTER AÇÃO
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