Quando estudava História ficava impressionado com a má distribuição dos investimentos do Governo. Os investimentos foram sempre feitos, mais vultosos, no Sul e Sudeste do país. Mas, na monarquia, os investimentos eram feitos de maneira bem diferente, leiam o texto abaixo:
Festa de Ratos!! Festa de Ratos!!
Gritaram os dois mil convidados para uma das maiores sacanagem que o Brasil já teve. Preocupado com a insatisfação geral com a monarquia, D. Pedro precisava de uma solução lógica. Os altos impostos e uma inflação de 3% ao ano descontentavam a população, a Argentina ameaçava decretar guerra por questões fronteiriças e o Nordeste estava afogado na miséria. Tirando a inflação, parece que nada mudou. A diferença é que a monarquia, ao contrário do nosso Governo, temia que a derrubassem. O ano era de 1889 e o exército já tramava, nas casernas, a queda de Dom Pedro II. Este, preocupado em manter sua posição, achou uma saída criativa para o problema. Resolveu dar uma festança com tudo que havia de bom e de melhor para toda a nobreza e representantes de outros países. O que isso ia resolver? Sei lá, mas Dom Pedro achou que era uma solução. Se não servisse pra nada, pelo menos ia ser divertido.
E deve ter sido! Muito divertido! Eram duas mil pessoas que não cabiam no palácio da Ilha Fiscal (o local foi escolhido pela segurança que a Marinha oferecia contra qualquer tentativa de golpe. A Marinha era monarquista e era na época, a terceira do mundo). Também só havia um banheiro pra essa gente toda, com cerveja sendo fartamente servida. Os homens deram uma prévia do Emissário Submarino. Já as mulheres mantinham baldes debaixo dos vestidos. A comida era da boa e da melhor, e o cardápio incluía 800 latas de lagosta, 800kg de camarão, 500 tigelas de ostras, 100 latas de salmão, 800 latas de turfas, 1.300 frangos, e mais um monte de comida que você não conseguiria nem imaginar!
Ao final da festa, a criadagem recolheu o espólio de guerra: ligas, coletes de senhoras, dragonas de militares, dentre outros pertencentes pessoais, todos largados pelo palácio. O único negro convidado, o engenheiro André Rebouças, escreveu em seu diário o comentário mais simples e verdadeiro sobre a festança: "Foi um bacanal!!".
Além disso, a festança da monarquia foi uma grande lambança. De onde você imagina que eles tiraram o dinheiro para isso tudo? Dos cofres públicos! E adivinha para onde estava destinado esse dinheiro? Para o Nordeste, que morria de fome, assolado pela seca e miséria. E isso tudo só serviu mesmo para esses dois mil convidados encherem a pança, porque a monarquia caiu assim do mesmo jeito! Graças a Deus.
BIBLIOGRAFIA: Texto retirado da Revista O BRASIL REVISTO EM REVISTA - 500 Anos de Burradas, Editora Escala, Ano I – nº1.
Quem diria que já naquela época o governo já tratava o Nordeste com descaso. Ainda bem que no governo de Lula não foi bem assim e espero que no governo atual se dê mais importância aos nordestinos.
ResponderExcluirAprendemos bem com os nossos patrícios como devemos tratar o pessoal lá de cima do mapa.
ResponderExcluirO descaso continua, ou será que o bolsa familia
resolve alguma coisa? (Ah! resolve sim votos para eleger a Vilma, digo Dilma).
Sgt Peper, de acordo com os mapas eleitorais (procure neste blog pelo tema o Mapa da Discórdia) a Dilma venceria as eleições se não fossem computados os votos do Nordeste e no Nordeste é preciso o Bolsa família justamente porque o dinheiro que é para fazer investimentos e desviado para o Sul e sudeste e as vezes nem sempre para causas nobres (como é o caso em destaque).
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