
“Eita! Sertão do Nordeste/ Terra de cabra da peste/ Só sertanejo arrizeste.” E não é? Assim contava Luiz Gonzaga, na canção ‘Cabra da peste’, de 1955. Aí a gente percebe que ‘arrizeste’ é mais gostoso de falar do que ‘resiste’ e ‘cabra da peste’ expressa muito mais que ‘homem valoroso’.
Segundo estatísticas dalgum lugar, não há nordestino que não fale de vez em quando ‘cabra’ em vez de ‘homem’; e 93,52% da população do Nordeste já xingou ou elogiou alguém chamando-o de ‘cabra da peste’.