Desde o tempo das
cavernas quando o homem passou de nômade ao sedentarismo, veio a
necessidade de cultivar plantas para suprir suas necessidades, dessa
forma, surgiu nova e importante atividade: a agricultura;
considerada atividade do setor primário, sem ela não existiriam as
atividades urbanas.
Com a invenção
mecânica para auxiliar e facilitar o trabalho na agricultura, cada
vez mais a indústria foi se desenvolvendo e pessoas migraram para as
cidades para produzir ferramentas para os agricultores.
A inventabilidade
humana cresceu e a produtividade das indústrias cada vez maior,
moveu intensamente o mundo dos negócios atraindo cada vez mais gente
do campo para a cidade e, sem espaço para todos, gerou pobreza,
favelas, mais lixo, vários problemas sociais e menos recursos para
subsidiar o agricultor.
O homem não parou de
inventar e nem sempre foi para o melhor.
Cada vez mais
investiram em maquinários e tecnologias sem dar a devida atenção
aos produtores que ficaram em minoria, e o alimento produzido já
não garante a todos e a fome se agrava. Visando somente e cada vez
mais o dinheiro, as invenções humanas evoluíram muito, mas o
próprio ser humano não.
A produção de armas,
venenos, substâncias químicas que poluem o ar, terra e água vem
causando doenças e mortes e as máquinas que substituíram homens
fez com que sobrasse gente sem trabalho.
Essa é a agricultura
de máquinas e venenos – agricultura moderna.
Hoje preocupados, os
governantes correm atrás de novas formas e sistemas para recuperar o
meio ambiente, sem contar o pobre do agricultor que não ganha o
suficiente para sua própria sobrevivência e produz o alimento de
quem o explora e dos que ganham muito sem produzir nada.
Há muitos discursos e
projetos que são apontados como solução como: produção orgânica
e agregação de valor aos produtos, desenvolvimento sustentável e
menos tecnologia, sistemas agroflorestais produzindo por mais tempo
menos quantidade e mais qualidade.
Outros procuram coletar
sem mudar muito o meio enquanto alguns, desmatam e plantam para ter
facilidade em colher considerando o que é mais importante para eles.
Um problema que atinge
a todos mas poucos se esforçam, não entendem as dificuldades e
simplesmente jogam a culpa nos outros. As pessoas mais simples e
honestas, infelizmente, acreditam demais e pensam de menos e há os
que buscam solução fácil apostando em mais tecnologias.
Para os
bem-intencionados trata-se de um resgate, para outros pode ser uma
boa oportunidade, alguns se declaram até contra a tecnologia mas,
quase todos moram na cidade.
O fato é que
precisamos da agricultura, fonte do nosso alimento, mas com
qualidade e regularidade. Precisamos ter o suficiente sempre e não o
melhor só de vez em quando. Para isso é preciso unir
consciências e buscar caminhos de importância para todos
valorizando a mão-de-obra do agricultor e procurarmos,
civilizadamente, nos adaptarmos à natureza e encontrar meios para
ter o que se precisa.
Plantar é o meio que
produz alimento gerando a energia que nos possibilita trabalhar.
Portanto, energia e trabalho têm a mesma grandeza mas falta um
denominador comum para resolver a questão e, ainda
assim, mesmo que não seja a solução para todos, que minimize o
problema do menos favorecido e resgate um pouco do nosso habitat.
Genha Auga –
Jornalista MTB:15.320
Texto retirado: Gazeta ValeParaibana
Textos relacionados:
Dossiê mostrará impacto dos agrotóxicos na saúde das pessoas.Veja mente sobre os agrotóxicos
Olá, tudo bem? A Revista Veja parece não querer se envolver na cobertura do mensalão.. Estranho isso.. A capa desta edição traz a Nina e Carminha... Vai virar Contigo.. Rs.. Abraços, Fabio www.fabiotv.zip.net
ResponderExcluirQuem planta colhe, infelizmente é assim!!!!
Excluir